quinta-feira, 20 de junho de 2013

2° Renan Calheiros fora do Senado

Renan Calheiros


José Renan Vasconcelos Calheiros (Murici, 16 de setembro de 1955) é um político brasileiro e atual presidente do Senado Federal do Brasil.
Cumpre seu terceiro mandato no Senado Federal do Brasil, (1994/2002 - 2002/2010 - 2010/2018) como representante de seu estado natal. Foi Presidente do Senado Federal do Brasil de 2005 até 2007, quando renunciou ao cargo, após várias denúncias de corrupção contra si polarizarem a opinião pública. No âmbito político, foi absolvido por votação de seus pares no Senado  .

Atos SecretosEnvolvimento
No centro do escândalo, José Sarney (PMDB-AP) tentou dividir a responsabilidade pelos atos secretos mostrando que seus antecessores no cargo de presidente do Senado também se valeram do expediente. Entre eles, Renan Calheiros (PMDB-AL) apareceu como o recordista de atos secretos: 260 de 663 atos tabelados, incluindo a criação de cargos e nomeações em favor de aliados.
O que aconteceu
O ex-presidente do Senado manteve silêncio sobre o caso e, como Sarney, resistiu a mais esta leva de denúncias. Foi reeleito senador em 2010 e, três anos depois, alçado por seus pares à presidência da Casa.


Agaciel Maia, envolvido no escândalo ATOS SECRETOS
Efraim Morais envolvido no escândalo Atos Secretos
Epitáfio Cafeteira envolvido no escândalo Atos Secretos
João Carlos Zoghbi envolvido no escândalo Atos Secretos

José Sarney envolvido no escândalo Atos Secretos
Roseana Sarney envolvida no escândalo Atos Secretos





Renangate - Caso do laranjal alagoano
Envolvimento
Em 1998, Renan Calheiros planejava se candidatar ao governo de Alagoas, mas sabia das resistências de um ex-aliado, o ex-presidente Fernando Collor, que lhe fazia oposição por meio de suas emissoras de rádio, TV e do maior jornal do estado, a Gazeta de Alagoas. VEJA revelou em 2007 que Renan tentou montar sua própria rede de emissoras a partir das outorgas de concessões públicas garimpadas em Brasília. Por meio de contratos de gaveta, comprou duas emissoras de rádio e um jornal em nome de laranjas e em sociedade oculta com o usineiro João Lyra, sogro de Pedro Collor. Os pagamentos foram feitos com dinheiro vivo, parte em dólar, parte em real.
O que aconteceu
A sociedade secreta com Lyra durou de 1999 a 2005. A partir daí, Renan e Lyra tornaram-se adversários. Quando o caso veio à tona, Renan tentou desqualificar o usineiro, dizendo que ele responde a diversos processos e que fez as denúncias motivado por ressentimento. Segundo a versão do senador, ele recebeu de fato a proposta de venda de um grupo de comunicação e apenas a encaminhou a João Lyra. O caso levou Renan pela segunda vez a julgamento em plenário. O senador foi outra vez absolvido por seus pares. Na mesma sessão, deixou a presidência da Casa. Mas ainda não se livrou da Justiça. É alvo de inquérito no STF, que corre em segredo de Justiça.
João Lyra - envolvido no caso Renangate - Laranjal alagoano
Renan Filho - envolvido no caso Renangate - Laranjal alagoano





Renangate - Caso Mônica Veloso
Envolvimento
Ao longo de 21 meses, o senador e então presidente da Casa, Renan Calheiros, pagou 400 000 reais de pensão à jornalista Mônica Veloso, através do lobista de uma empreiteira, segundo perícia da Polícia Federal. Renan reconheceu que usou os serviços do lobista, mas disse que o dinheiro lhe pertencia e mostrou suas declarações de renda para comprovar renda advinda da pecuária.
O que aconteceu
O caso levou ao primeiro processo no Conselho de Ética contra Renan. O senador afastou-se da Presidência, mas escapou da cassação - duas vezes -, em votação secreta. Para tanto, contou com a ajuda do governo e não mediu esforços para constranger e chantagear aliados e adversários. Embora absolvido pelos pares, Renan não se livrou da Justiça. Em 2010, o STF aceitou pedido da Procuradoria-Geral da República e abriu inquérito para investigar o senador por improbidade administrativa e tráfico de influência. O caso corre sob segredo de Justiça e tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski. Em 2011, o Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito para apurar o pagamento da pensão alimentícia da filha de Renan pelo lobista Cláudio Gontijo. Em janeiro do ano seguinte, o MP encaminhou uma denúncia ao STF contra o senador pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. De acordo com o parecer, Renan apresentou, em 2007, notas fiscais frias relacionadas à venda de bois. O parecer da promotoria fora pedido pelo próprio Supremo. Em fevereiro de 2013, foi alçado por seus pares à presidência do Senado.
Cláudio Gontijo - envolvido caso Ranangate Mônica Veloso
Mônica Veloso - envolvida caso Ranangate Mônica Veloso






Caso Schincariol

Envolvimento
VEJA revelou que a Schincariol comprou uma fábrica da família de Renan por um preço exorbitante. Em troca, o senador pressionou para que a Receita e o INSS não executassem os débitos fiscais da cervejaria.
O que aconteceu
O caso levou à abertura do segundo processo contra Renan no Conselho de Ética, mais tarde arquivado.
Schincariol - envolvida no caso Rnangate Schincariol













Renangate - Golpe no INSS
Envolvimento
Conforme depoimento de Bruno Lins, seu padrinho de casamento, o senador Renan Calheiros, negociou com aliados do PMDB uma maneira de beneficiar o banco BMG no serviço de concessão de crédito consignado para os aposentados da Previdência. Em troca, o banco pagou propina aos envolvidos.
O que aconteceu
A revelação provocou a abertura do quarto processo contra Renan no Conselho de Ética, depois arquivado. Até hoje não se sabe como o BMG conseguiu construir uma carteira de empréstimos consignados de fazer inveja às grandes instituições financeiras. A oposição tentou criar a CPI do Crédito Consignado, mas ela nunca foi instalada.
Luiz Garcia Coelho - envolvido caso Ranagate - Golpe do INSS



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